quarta-feira, 31 de março de 2010

terça-feira, 30 de março de 2010

Irmãos Louro


Foto enviar por Jaime Louro

A emoção dos preparativos


Foto enviada por Jaime Louro

domingo, 28 de março de 2010

Queridos amigos


Foto enviada por Jaime Louro

Pela brisa da tarde


Foto enviada por Jaime Louro

sexta-feira, 26 de março de 2010

A volta


Foto enviada por Jaime Louro

quinta-feira, 25 de março de 2010

Marido e mulher


Foto enviada por Jaime Louro

quarta-feira, 24 de março de 2010

A vida em cena


Na foto: Jaquim Bispo e Gracelinda
Foto enviada por Jaime Louro

terça-feira, 23 de março de 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

Alegres gaiteiros


Foto enviada por Jaime Louro

domingo, 21 de março de 2010

Equilíbrio perfeito


Foto enviada por Jaime Louro

sábado, 20 de março de 2010

Mesa Farta


Sr. Benjamim, Diolinda Pimenta, Manuel Carvalho, Jaime Louro e Jayme Louro
Foto enviada por Jaime Louro

sexta-feira, 19 de março de 2010

Cinco amigos

Manuel Póvoa, Ti Armando Ferreiro, João Gaimão, José Bernardo, Idílio  
Foto enviada por Silvia Pereira

Pedra sobre pedra


Foto enviada por Silvia Pereira

quarta-feira, 17 de março de 2010

A rua da saudade


Na foto:Jaime Louro e Tia Adelina
Foto enviada por Jaime Louro

terça-feira, 16 de março de 2010

Lá longe no Brasil


Maria Louro, Manuel Jacob e Jaime Louro
Foto enviada por Jaime Louro

segunda-feira, 15 de março de 2010

Oferendas


Foto enviada por Jaime Louro

domingo, 14 de março de 2010

Grandes Mulheres


Foto enviada por Jaime Louro
Ilda do Patelo e a Minha Mãe

Família Fonseca


1933
Foto Enviada por Fátima Fonseca Oddo
Adultos: Inocência Mendes da Fonseca
David Rodrigues da Fonseca
Crianças:
José Mendes da Fonseca ( à direita)
Maria Mendes da Fonseca (Ti Maria Muda)
Avelino Mendes da Fonseca (Ti Avelino Mudo)
Manuel Mendes da Fonseca (Ti Manuel Mudo)

quinta-feira, 11 de março de 2010

quarta-feira, 10 de março de 2010

Santo ofício






Transcrição de Nuno Silva

Das Cacharias meya legoa pera ca do lugar de João de Maçans aonde elle declarante entrou em sospeita de que as ditas molheres poderião ir fugidas por não serem prezas por esta Inquizição por quanto na dita noite lhe disserão o dito Manoel João carreiro de Villa Nova de Anços e hum homem das mesmas vendas das Cacharias cujo nome não sabe que as ditas molheres lhe parecia que por serem christans novas irião fugidas pellas ? prenderem pello santo officio e que a rezão desta sua sospeita procedia de haverem prezo nesta Inquizição nos dias antecedentes outras pessoas christans novas da dita Villa de Montemor mas que te aquelle instante não teve elle de levantar a menor sospeita de que as tais molheres fugião pella dita cauza

assim porque nunca lhe disserão como por elle não ? em Montemor senão em Villa nova de Outil tres legoas da dita villa de Montemor aonde não tinha ido havia tres mezes nem havia tido noticia algua das prizões que ppor ordem do santo officio se fizerão naquella villa e que estando como dito tem as sobreditas molheres nas ditas vendas das Cacharias chegou a ellas Pedro Rodrigues solicitador da Santa Inquisição e perguntando as mesmas se erão de Montemor e as Boticarias ellas se perturbarão muito negando serem da dita villa e como o dito Pedro Rodrigues ia devia estar informado quem ellas erão lhe disse que estavão prezas pello Santo Officio e com effeito as prendeu e no dia seguinte que se contavão sinco do dito mes as fes voltar e as trouxe prezas pera

esta Inquizição aonde chegarão aos ooito do mesmo mes vindo elle e os ditos seu cunhado e carreiros na mesma companhia e chegando a esta Inquizição o mandarão a elle e a o dito seu cunhado por ordem desta Meza por na cadea da Portagem aonde estão de prezente que não sabe mais que o que tem dito nem tem mais que declarar o que tudo passa na necessidade e do costume que era compadre da dita Francisca Rodrigues e que a nenhua das ditas pessoas tinha odio algum sendolhe lido o que dito tem disse estar escrito na verdade e que em tudo que tinha dito se assim ? ficava e tornava a dizer que não tinha que acrecentar mudar ou dimenuir nem de novo dizer ao costume sendo necessario pello juramento dos santos evangelhos que outra vez lhe fora

dado ao que estiverão prezentes por honestas e religiozas pessoas que vindo virão e ouvirão e prometerão ter segredo e dizer verdade no que fossem perguntados e assim o jurarão os Reverendos Simão Nogueira e Manoel do Canto notarios desta Inquizição que em cauza assitirão a esta noteficação e assinarão e o declarante com o dito senhor Sebastião Baptista Pereira o escrevi

Manoel de Moura
de João Francisco
Simão Nogueira
Manoel do Canto

Tido elle dito declarante pera fora e pera a cadea aonde esta retenido forão perguntados os ditos Sacerdotes se lhes parecia que elle falava verdade na declaração atras escrita e por elles foi dito que lhes parecia que elle falava verdade e se lhe devia haver dito e tornarão a assinar com o dito senhor Sebastião Baptista Pereira o escrevi

Manoel de Moura
Simão Nogueira

Genealogia? Manoel do Canto

Aos nove dias do mez de Março de mil seis centos e sessenta e seis annos em Coimbra na caza do oratorio desta Inquisição estando ahy em audiencia de menhan o Sr Inquizidor Manoel Pimentel de Souza mandose vir perante sy a João Francisco Reo prezo conhecido nestes autos e sendo prezente lhe foi dado juramento dos santos evangelhos em que poz a mão sob cargo do qual lhe foi mandado dizer verdade e ter segredo o que elle prometteo cumprir

Perguntado se cuidou em suas culpas como nesta Meza lhe foi mandado e as quer acabar de confessar para descargo de sua conciencia e bem

e bom despacho de sua cauza disse que não tinha mais que confessar pello que lhe forão feitas as perguntas de sua Genealogia. Que a elle como ditto tem o chamão João Francisco Christão Velho trabalhador de idade de trinta e hum annos natural do lugar de Outeiro freguezia da Carapinheira termo de Montemor o Velho, e morador no de Villa nova freguezia de Outil termo desta Cidade. E que seus pais chamão António Francisco e Anna Francisca, e elle he lavrador natural da freguezia das Means e ella da Carapinheira, e moradores na freguezia de Sam Martinho de Montemor em hua Quinta de Francisco de Mello. E que seus Avos paternos são ja defuntos e os chamavão Alvaro Rodrigues Seareiro, e Izabel Francisca naturaes e moradores na freguezia das Means. E que seus Avos maternos são ia deffuntos e se chamavão Simão Rodrigues trabalhador não sabe donde natural e Catherina Marques natural da Villa de Sinde Serra da Estrella e moradores na dita Quinta de Francisco de Mello. E que elle he Christão bautizado, e foi na Igreia da freguezia de Santa Maria Madalena ? digo de Santa Suzana do Lugar da Carapinheira e não sabe por quem, e forão seus padrinhos João Francisco e Maria Rodrigues Christãos Velhos. E que elle não he chrismado e que tanto que chegou a estar ? de discrição hya as Igreias ouvia missa e preyvação? Confessava

e comungava e fazia as mais obras de christão? E logo posto de giolhos se ? e benzeu e disse a Doutrina christan a saber: Padre Nosso Ave Maria creyo em Deus padre os mandamentos da Ley de Deus e não soube os de Santa Madre Igreja nem a Salve Raynha. E que elle não sabe ler nem escrever e que não sahyo fora deste Reyno e nelle esteve em Villa Franca zunha? A Lª? por espaço de sete annos, e na de Coruche e Montemor e ? nos lugares curcumvezinhos donde elle he natural, e morador, e que em huns ? ? com toda a sorte de gente assim christaens novos como christaens velhos. E que elle não foi prezo nem penitençiado pello Santo Officio nem parente algum seu de que tenha notiçia. Perguntado se sabe ou sospeita a cauza por que foi prezo por ordem e mandado desta Inquizição disse que entende e seria pellas culpas que tem confessado nesta Meza de haver acompanhado huas christans novas que dezião se mudavão da villa de Montemor para a Cidade de Lisboa. Foy lhe ditto que elle está prezo por culpas cujo conhecimento pertençe ao Santo Officio e lhe fazem a saber que desta meza se não manda prender pessoa alguma sem preceder bastante informação e que esta ouve para elle ser prezo pelo que o amoritão? com muita caridade da

da parte de Christo Nosso Senhor ? de examinar sua conçiençia e sendo encarregada em mais alguma couza ou venha manifestar nesta Meza prinçipalmente atenção com que cometteo as que tem confessado estando certo que declarando a verdade se uzaria com elle de mizericordia. E por dizer que não tinha mais culpas que confessar nem declarar nest a Meza foi outra vez admoestado?, e mandado que cumpra o que nesta Meza se lhe tem ordenado, e sendo lhe lida esta sessão e por elle oucida e entendida disse estar escrita na verdade e assinou aqui com o Sr Inquizidor Manoel do Canto o escrevi.

Manoel Pimentel de Souza de João Francisco
In genere

Aos quize dias do mez de Março de mil seis centos e sessenta e seis annos em Coimbra na casa do oratorio da Santa inquisição estando ahy em audiençia de menhan o Sr. Inquisidorr Manoel Pimentel de Souza mandou vir perante sy a João Francisco Reo prezo conhecido nestes autos e sendo prezente lhe fai dado juramento dos Santos Evangelhos em que poz a mão sob cargo de que lhe foi mandado dizer verdade e ter segredo o que elle prometteo cumprir. Perguntado se cuidou em suas culpas como nesta meza lhe foi mandado e as quer acabar de confessar para descargo de sua conciencia e bem dos ? de sua cauza. Disse que não tinha mais culpas que confessar pello que lhe forão feitas as perguntas seguintes:

Perguntado se esta lembrado de haver confessado nesta Meza que acompanhava as trez moleres da Villa de Montemor que da mesma se auzentavão e de sua caza, e se sabia que as mesmas erão christans novas, com que tempo as acompanhou, e que mais pessoas hyam em sua companhia. Disse que lembrado estava de haver dito nesta Meza que acompanhava a trez molheres chamadas as Boticarias e que ouviu dizer eram christans novas a saber: Francisca Rodrigues Catherina Rodrigues, e Maria Coelha e que as acompanhou de perto o tempo em que ia tem ditto e tambem as pessoas quem hyam na ditta companhia, e que não hyam mais outras algumas
Perguntado se no mesmo tempo em que as dittas milheres se auzentavamde sua caza e patria a que elle acompanhou havia na ditta Villa donde as ditas pessoas viviam ou nos lugares circumvezinhos alguas prozoens por parte da Inquisição. Disse que não tinha notiçia nem ouvira dizer, que na ditta Villa ou lugares vizinhos havia as dittas prizoens, porque alem da ditta Villa distar do lugar donde he morador mais de tres legoas havia passante de doze mezes que elle declarante não entrava na ditta Villa.

Perguntado se sabia elle declarante a cauza digo elle se sabia elle declarante se sospeitava a cauza que as dittas molheres tinham para se auzentarem da ditta Villa e deixar a sua caza, Disse

Disse que não sabia outra couza mais que haverem lhe dito as mesmas molheres que ellas hyam viver e tornar caza a Lisboa onde estavam Estevão Coelho seu irmão, que havia deixado a ditta Villa po hua briga que nella tivera. Perguntado se as dittas molheres que acompanhou lhe disseram que se auzentavam por haverem cometido algua culpa contra a Santa fee, e por reçear ser prezas pello Santo Officio, ou se disso tinha elle declarante notiçia ou sospeita por outra via. Disse que nenhua couza sabia do contheudo na pergunta.

Perguntado se sabe elle declarante que o Santo Officio não costuma proçeder nest Reyno contra as pessoas christans novas sem Preçeder bastante informação de que cometeram culpas de Judaismo, nem as dittas pessoas costumam auzentarsse de sua Patria e Caza para outras partes quando em suas proprias terras ha prizoens por parte da Inquisição se não com reçeo de serem prezas e assim quem as aiuda a fugir para escaparem do castigo que mereçem fica em certo modo favorecendo as mesmas culpas. Disse que não sabia nem sospeitava couza algua do contheudo na pergunta.

Perguntado se sabe que quem por algum modo da aiuda, ou fazer a que se auzentem de sua caza, patria, e Reyno algumas pessoas christans novas com medo de serem prezas pella Inquisição mostra que sente mal do Mi

Ministerio e procedimento do Santo Officio, e que favoreçe as dittas pessoas nos erros que tem contra nossa Santa Fee. Disse que não sabia nem entendia o contheudo na pergunta. Perguntado se sabe que todo fiel Christão he obrigado a favoreçer o Santo Offiicio da Inquisição e a não impedir nem perturbar seu iusto e recto proçedimento, ou se pello contrario tem para sy que nella se procede iniustamente contra os herejes e culpados e que pello tanto não he culpa ainda ? ? e escapando castigo da Inquisição. Disse que bem sabe que he obriguação favoreçer o Santo Officio não impedir seu proçidimento iusto e livre nem aiudar a escapar delle aos culpados.

Perguntado que tenção teve elle declarante em acompanhar e aiudar a fugir de sua caza a estas pessoas, quem o aconsselhase que o fizesse, e se lhe disse alguem que liçitamente podia fazelo.
Disse que nenhua outra tenção tivera em acompanhar as ditas pessoas mais que ? que ? rezultava de darem hum tostão cada dia e de comer de que se aproveitava como trabalhador que era, nem a esse fim o aconselhou pessoa algua com outra tenção mais que a do ditto interesse, e que não entendia que nisso comettia culpa algua contra a Inquizição e seu procedimento. Perguntado se se apartou em algum tempo de nossa Santa Fee catholica em parte ou em todo ou duvidou de algumas couzas ? Disse

Que he e foi sempre fiel catholico e não duvidou em tempo algum das couzas de nossa Santa Fee.
Foy lhe ditto que elle declarante não tem feito inteira emenda de sua confissão de suas culpas por quando não declarava a verdadeira intenção que teve em cometter as que tem confessado prezumindosse conforme o direito que acompanhou as dittas molheres tem confessado pellas favoreçer am seus erros e não sentir bem do procedimento do Santo Officio pois sabendo que ellas erão christans novas, e que fugião e deixavão sua caza por aquelle mode e fazendo viagem por caminhos extraordinarios e em tempo de noite e não he verosimil que elle declarante não entendesse ou sospeitasse, que as dittas pessoas fugião com medo de serem prezas pella Inquisição, e por terem comettido culpas contra nossa Santa fee catholica. Pello que o admoestão da parte de Christo nosso senhor declare interinamente a verdade e a tença que teve em cometter as dittas culpas não impondo a sy nem a outrm falsso testemunho ? assim mereçer a mizericordia que pretende, e por dizer que tinha confessado toda a verdade, e não tivera outra tenção em acompanhar as dittas molheres mais que a do interesse de ganhar algum dinheiro os dias que as acompanhava para sustento de sua mulher e filhos, como ia declarar, e foy outra vez admoestado em forma e mandado que cumpra o que nesta Meza se lhe tem ordenado, E sendo lhe lida esta sessão e por elle ouvida e entendida disse estar escritta na verdade e assinou aqui com o Sr. Inquisidor Manoel do Canto o escrevi

Manoel Pimentel de Sousa de João Francisco

? e mais confissão

Aos vinte e dous dias do mez de Março de mil e seis centos sessenta e seis annos em Coimbra na caza do Oratorio da Santa Inquisição estando ahy em audiencias de tarde o senhor Inquisidor Manoel Pimentel de Souza mandou vir perante sy a João Francisco Reo prezo conhecido nestes autos. E sendo prezente lhe foy dado juramento dos Santos Evangelhos e, que poz sua mão sob cargo do qual lhe foy mandado dizer verdade, e ter segredo, o que elle prometteo cumprir.
Perguntado se cuydou em suas culpas e as quer acabar de confessar, a a verdadeira tenção em que cometteo as que tem confessado como nesta Meza lhe foi mandado para descargo de sua consciencia, e seu bom despacho. Disse que tinha ditto a verdade, e não era de mais lembrado.
Perguntado em que lugar se achava elle declarante havera dous mezes, com que companhia de pessoas, onde alem do que tem confessado acompanhou elle a tres molheres da nação dos christains novos, que hião fugidas de sua patria, e caza em tempo, que nella se faziam prozoens por parte do Santo Officio na gente de nação dos mesmos christoens novos, e chegando a outra parte ao outro digo ao amanhecer do dia seguinte à noite, que as dittas christoens novas fugiram se voltaram algumas das pessoas, que tambem os acompanhavam.
Disse que por ocasião da pergunta he agora lembrado que na mesma ocasião acompanhavam as dittas christans novas os pays delle declarante Antonio Francisco, e Anna Francisca, moradores na Quinta de Francisco de

terça-feira, 9 de março de 2010

segunda-feira, 8 de março de 2010

Está lá fora o Sr. Inspector



Da autoria de Carlos Pacheco, Está lá fora o Sr. Inspector, é uma comédia popular que gira em volta de um pressuposto tráfico de marisco. O Inspector, gago e corrupto, tenta deslindar a marosca, mas o marisco acaba por causar uma enorme diarreia. A peça de teatro foi levada à cena no mês de Fevereiro deste ano com grande sucesso.

Janelas e Cantarias


Vila Nova foi um dos principais centros de extracção da famosa pedra de Ançã. As suas pedreiras e sobretudo os seus canteiros eram famosos em todo o país e deixaram marcas na arquitectura da aldeia. Para além de emoldurar portas e janelas, as cantarias possuíam um papel fundamental na sociedade de então. Elas mostravam de forma ostensiva a riqueza de cada família.

domingo, 7 de março de 2010

Excursionistas


Foto enviafa por Jaime Louro

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rua deserta


1956
Jaime Louro tinha 8 anos
Foto enviada por Jaime Louro

quinta-feira, 4 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Paso doble


Foto enviada por Jaime Louro

terça-feira, 2 de março de 2010

E da rua se fez festa


Foto enviada por Jaime Louro