quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
História Trágica com Final Feliz
sábado, 26 de dezembro de 2009
Casamento
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
A roda da vida
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
domingo, 20 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
Pedra de Ançã
António Bracons
A pedra de Ançã é uma pedra branca, sem veios, muito macia, o que a tornou preferida pelos escultores, desde o século XIV. As obras realizadas espalham-se por todo o Portugal, grande parte de Espanha e chegaram a toda a Europa. A sua promoção levou já à criação do Museu da Pedra e aos bianuais simposiuns sobre a Pedra de Ançã. Mas ainda há muito caminho a percorrer.
Avila de Ançã situa-se a escassos quilómetros de Coimbra, fazendo parte do município de Cantanhede. Já os romanos aqui estiveram, mas atribui-se a sua fundação a monges beneditinos vindos no século VII de Itália. D. Fernando concedeu-lhe o primeiro foral em 12 de Dezembro de 1371, D. Manuel I aumenta-lhe as regalias, em foral de 23 de Junho de 1514. Foram donatários da vila os marqueses de Cascais e foi sede de concelho na época constitucional, tendo sido extinto em 1853.
Mas o que torna Ançã mais conhecida é a pedra que tomou o nome da povoação, divulgada através da estatuária por todo o país, pela Espanha e por grande parte da Europa e do Mundo. É um calcário oolítico, com 174 milhões de anos; uma pedra branca, sem veios, muito macia, facilmente trabalhável e que adquire uma patine lisa, simples, como se tivesse um leite hidratante, nas palavras do escultor José Plácido. Para além de Ançã, é extraída nas freguesias de Portunhos, Outil e Vila Nova, tomando o nome genérico de Pedra de Ançã; nem toda, no entanto, é utilizável em escultura.
Actualmente, das 40 pedreiras existentes, 20 encontram-se em exploração, tendo esta pedra uma utilização múltipla: desde brita para construção a pedra de cantaria, lintéis, lancis, de tanques para vinho (a menos porosa) até pedra para cal, de pó para correctivo agrícola a pedra para estatuária.
Esta pedra tornou Coimbra no principal produtor de escultura, desde portais e capitéis, até imagens, entre meados do século XIII e finais do século XVI, altura em que a madeira começou a ganhar o espaço da pedra.
Grandes escultores radicaram-se em Coimbra, tendo produzido obras notáveis: Mestre Pero, vindo provavelmente de Aragão, fez o túmulo da Rainha Santa Isabel, para além de várias Nossas Senhoras do Ó (Santiago de Compostela, La Coruña, etc); Gil Eanes, depois do flamejante portal da Batalha, regressa à cidade, como vários outros canteiros; João Afonso faz o túmulo de Afonso Góis, na matriz daquela localidade; Diogo Pires, o Moço e Diogo Pires, o Velho fizeram estatuária diversa; Nicolau Chanterenne, fez o portal e os túmulos dos reis D. Afonso Henriques e D. Sancho I para a Igreja de Santa Cruz; João de Ruão talhou a Porta Especiosa e o altar da capela do Santíssimo Sacramento da Sé Velha e o magnífico púlpito de Santa Cruz, para citar só alguns exemplos de alguns escultores, monumentos e obras.
www.mensageirosantoantonio.com
A pedra de Ançã é uma pedra branca, sem veios, muito macia, o que a tornou preferida pelos escultores, desde o século XIV. As obras realizadas espalham-se por todo o Portugal, grande parte de Espanha e chegaram a toda a Europa. A sua promoção levou já à criação do Museu da Pedra e aos bianuais simposiuns sobre a Pedra de Ançã. Mas ainda há muito caminho a percorrer.
Avila de Ançã situa-se a escassos quilómetros de Coimbra, fazendo parte do município de Cantanhede. Já os romanos aqui estiveram, mas atribui-se a sua fundação a monges beneditinos vindos no século VII de Itália. D. Fernando concedeu-lhe o primeiro foral em 12 de Dezembro de 1371, D. Manuel I aumenta-lhe as regalias, em foral de 23 de Junho de 1514. Foram donatários da vila os marqueses de Cascais e foi sede de concelho na época constitucional, tendo sido extinto em 1853.
Mas o que torna Ançã mais conhecida é a pedra que tomou o nome da povoação, divulgada através da estatuária por todo o país, pela Espanha e por grande parte da Europa e do Mundo. É um calcário oolítico, com 174 milhões de anos; uma pedra branca, sem veios, muito macia, facilmente trabalhável e que adquire uma patine lisa, simples, como se tivesse um leite hidratante, nas palavras do escultor José Plácido. Para além de Ançã, é extraída nas freguesias de Portunhos, Outil e Vila Nova, tomando o nome genérico de Pedra de Ançã; nem toda, no entanto, é utilizável em escultura.
Actualmente, das 40 pedreiras existentes, 20 encontram-se em exploração, tendo esta pedra uma utilização múltipla: desde brita para construção a pedra de cantaria, lintéis, lancis, de tanques para vinho (a menos porosa) até pedra para cal, de pó para correctivo agrícola a pedra para estatuária.
Esta pedra tornou Coimbra no principal produtor de escultura, desde portais e capitéis, até imagens, entre meados do século XIII e finais do século XVI, altura em que a madeira começou a ganhar o espaço da pedra.
Grandes escultores radicaram-se em Coimbra, tendo produzido obras notáveis: Mestre Pero, vindo provavelmente de Aragão, fez o túmulo da Rainha Santa Isabel, para além de várias Nossas Senhoras do Ó (Santiago de Compostela, La Coruña, etc); Gil Eanes, depois do flamejante portal da Batalha, regressa à cidade, como vários outros canteiros; João Afonso faz o túmulo de Afonso Góis, na matriz daquela localidade; Diogo Pires, o Moço e Diogo Pires, o Velho fizeram estatuária diversa; Nicolau Chanterenne, fez o portal e os túmulos dos reis D. Afonso Henriques e D. Sancho I para a Igreja de Santa Cruz; João de Ruão talhou a Porta Especiosa e o altar da capela do Santíssimo Sacramento da Sé Velha e o magnífico púlpito de Santa Cruz, para citar só alguns exemplos de alguns escultores, monumentos e obras.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
domingo, 6 de dezembro de 2009
sábado, 5 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Notícias de além mar
Gina Baía radicada no Brasil, na cidade de São Paulo, mas vilanovense de gema, celebrou esta semana os seus 90 anos. Para ela e para os seus os meus sinceros parabéns.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
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